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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Renato Maduro




Ontem, dia 12/12/10, houve uma grande festa no céu. É que o nosso filho na fé e amigo lucrou. Lucrou porque deixou a porcaria desse mundo; lucrou porque saiu da morte para a vida; lucrou porque perseverou e alcançou a coroa da vida; lucrou porque não corre mais nenhum risco de ter seu nome riscado do Livro da Vida; lucrou porque foi fiel até ao fim.
A morte não tem poder sobre aqueles que nascem do Espírito Santo.
A vontade de Deus foi feita. A nossa, não. Graças a Deus por isso!
Aos da fé, resta o consolo:
Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. I Coríntios 15.19
Para você, Renato, digo apenas isso: O que nossos olhos não viram, nem nossos ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em nosso coração o que Deus tem preparado para os fiéis até o fim, agora, você pode ver, ouvir e participar por toda a eternidade. I Coríntios 2.9

"É preciso viver, não apenas existir."

Meu testemunho parte 2



A minha vida toda vivi como uma perola escondida dentro de uma cocha...
Quem me conheceu há aproximadamente 4 anos atrás (foi quando cheguei em São Paulo),  sabe do que estou falando. Menina de 16 anos, tímida, desengonçada, cabeça baixa, e magrela... Muito magrela.
Tinha medo do às pessoas pensavam de mim, me sentia interior a todas elas, sejam elas, mais bonitas ou mais desprovidas de beleza, mais ricas ou bem mais pobres do que eu.
Eu não sabia como explicar, aquele sentimento de opressão e depressão que existia dentro de mim... E quando desabafava não soltava uma palavra, apenas lagrimas.   
Passei muito tempo, me escondendo, me reservando de coisas simples como dar uma opinião, expor uma idéia, dar uma gargalhada ou ate mesmo abraçar alguém bem apertado.
Parece besteira mais eu nunca tinha feito isso no passado, mesmo com amigos super loucos que me davam lança perfume pra esquecer os meus problemas de vida sentimental, e os sentimentos de ódio que sentia da minha mãe (e de toda a minha família).
Quando eu cheguei a IURD, nunca tinha me sentido tão em casa (mesmo porque eu nunca me sentia em casa na minha própria casa!), as pessoas não me conheciam e me tratavam muito bem, nunca na minha vida tinha me sentido tão especial, tão normal, e tão humana... Aqueles sentimentos que não sabia explicar eram complexos de inferiodade.
No passado só sentia-me humano de verdade, quando humilhava minha mãe na frente de todos, mostrando sua incompetência de não saber administrar um Lar, já que ela nem conseguia ser feliz no amor (meu pai foi o 3° marido e ela já estava com o casamento marcado pro 4°), ou quando enchia a minha cara de bebida a ponto de embebedar-me e falava tudo que pensava ou que tinha vontade de falar e não conseguia sóbria, no outro dia eu não lembrava nada, algumas vezes ate lembrava, mas tinha vergonha de admitir...    

Sim! Tem continuação...